quarta-feira, 28 de abril de 2010

O Idoso

Como ajudar um idoso?


Todos nós podemos fazer a diferença ajudando os idosos. Podemos começar pensando como eu gostaria de ser tratado daqui a uns 30 anos? Quero ser rejeitado, maltratado, solitário? Ou será que eu quero ter companhia, carinho, atenção, assistências, e o principal de tudo, ter AMOR e RESPEITO de todos em meio a sociedade? Pois é, todos queremos a segunda opção não é mesmo? Então vamos começar a enxergar os idosos com outros olhos, ver que eles são importantes para a nossa vida e tratá-los como queremos ser tratados futuramente, pois um dia estaremos no lugar deles.

domingo, 18 de abril de 2010

Poesia sobre idoso


Idoso

Toda família tem alguém
Com um brilho especial nos olhos.
Nos lábios sábios conselhos.
Na voz a soma da cultura acumulada,
Muitas vezes desprezada.
Toda família tem alguém que conspira
Com o universo, orações pelos que ama.
Têm braços de músculos cansados, mas...
Que não negam o conforto de um longo abraço.
Têm os ombros cansados, mas...
Não negam um carinho e mais um fardo.
Têm os ossos frágeis, mas...
Não negam um colo.
Precisam de atenção, de amor e compreensão.
E estão atentos a tudo, amam como ninguém,
Sempre tentando compreender os filhos e netos.
Parabéns idosos, admiro e amo vocês!


de Heloisa Abrahão

fonte: http://www.mundojovem.pucrs.br/poema-idoso-17.php

sábado, 10 de abril de 2010

Maus Tratos



Muitos familiares, e pessoas da sociedade ficam se perguntando, o porque de tanta violência com os idosos! Infelizmente esses maus tratos são feitos, ate mesmo dentro de casa pelos familiares, em abrigos ou instituições, esses maus tratos em idosos podem ser mais que comum do que muitos possam imaginar. Essas violências cometidas são feitas não só fisicamente mais também psicológicas, legais, sexuais e financeiras e esta sendo repetida em vários locais sem que ninguém faça nada.
Esse fenômeno vem preocupando muito a população, segundo a Organização Mundial DE saúde (OMS), cerca de 10% dos indivíduos acima de 60 anos são, atualmente, grandes alvos de maus tratos.
“Os maus-tratos e o abuso do idoso são questões que nos preocupam imensamente. É um aspecto feio que as sociedades não gostam de falar, tentam tapar o sol com a peneira. É preciso uma resposta global contra isso”, diz Alexandre Kalache, diretor de Envelhecimento e Saúde da OMS.

E os problemas ?


Com a chegada da terceira idade, alguns problemas de saúde passam a ser mais freqüentes, e outros, incomuns nas fases de vida anteriores, começam a aparecer. A osteoporose e o Mal de Alzheimer são mais suscetíveis de acontecer nessa fase
De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE - há mais de 21 milhões de pessoas com 60 anos ou mais no Brasil. Com o aumento da expectativa e qualidade de vida, essas pessoas estão mais aptas a gastar o tempo com lazer e diversão.
A turismóloga especializada em gerontologia, Heloísa Maria Rodrigues de Souza, explica que os idosos estão investindo muito mais neles próprios, pensando em lazer, em adquirir cultura e em fazer novas amizades, do que em acumular bens, como faziam as gerações anteriores.
“Outro fator importante é que agora está entrando na terceira idade a primeira geração de mulheres que se aposentam após cumprirem o seu período de trabalho. Com isso, ao invés de o casal contar somente com a aposentadoria do homem, contam com as duas e podem viajar com maior freqüência”, conta.
Heloísa aconselha que mesmo que o idoso aparentemente esteja saudável é preciso visitar o médico regularmente. Além disso, recomenda que os idosos prefiram viajar na baixa temporada, porque os preços estão menores e o atendimento que recebem é melhor.
Então, arrume logo a sua mala e vá se divertir, mas atenção, não descuide nunca de sua saúde.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

A exclusão familiar do Idoso



A maoria das pessoas hoje em dia situam em empregos que ficam uma boa parte do dia fora de casa. Os jovem vão para a escola e os idosos como sempre, ficam em casa, isolados, correndo risco de acidentes e vítimas também de depressões, anciedade e outras coisas. E com isso quem tem tempo para levá-los ao médico, caminhar e outras atividades fora de casa ?
Diante dessa situação os asilos surgem como uma solução , não uma solução para o idoso e sim para a sua família que acha a melhor forma ou a melhor alternativa para não ter com o que se preocuparem, os asilos quase sempre se dá como um caminho sem volta, pois na maioria os familiares esqueçem os seus velhinhos internados.
Os horários e os comportamentos são ditados pela instituição, ou seja, trazendo para os internados amargura, tristeza e depressão, e tem conciência de que foram abandonados por aqueles que deram assistência e carinho durante muitos e muitos anos. Onde vivem os idosos perdem a auto estima e não sabem nem se quer como e com o que ocupar seu tempo torna-se somente mais um ser humano depositado e jogado naquele local. Muitos chegam a falecer, ou seja, vários morrem por desgosto.
A estrutura de grande parte dos asilos não são adequados para residência de dezenas de idosos, são casas que não sofrem nenhuma adaptação, e ainda não tem condições de prestar uma assistência adequada. São locais pequenos, corredores mal iluminados, ventilação precária, pisos, escadas e banheiros de fáceis quedas e acidentes.
Não há espaços para atividades físicas ou banhos de sol, recreação ou jardinagem e esses elementos são essenciais para uma boa qualidade de vida e melhorar a auto estima e criar um saudável ambiente social entre os velhinhos que ali vivem. A maior parte do tempo eles passam sentados, encolhidos, sem movimentação e vários adotando posições inadequadas, com os membros encolhidos. O ambiente se torna silencioso e vazio, as horas demoram a passar e muitos acham que o fim do seu sofrimento só vai acabar com a sua morte e aguardam o seu triste fim. Há casos de falecimentos em que a família não é avisada ou não é localizada.
Os caminhos para o asilo são apenas de ida, sem volta, pois os asilados são esquecidos não só pela família como pela sociedade. O asilado perde a sua individualidade, pois todo o seu tempo, todas as suas atividades são determinadas pelas normas e regulamentos da instituição. Os dias se passam e a rotina permanece a mesma, pocha que triste não ?
Os jornais mostram essa difícil realidade, com bastante freqüência.
É preciso reconhecer que existem instituições beneficentes sérias e competentes que se esforçam, vencendo várias dificuldades, para poder dar um atendimento digno e humano aos seus abrigados. O que é lamentável é que elas constituem uma exceção e não a regra e são em número reduzido face às necessidades de nossos idosos excluídos, abandonados e discriminados pelos seus “entes queridos”.